¿Ciencia de la ignorancia o ignorancia de la ciencia? Agnotología y ladinoamefricanidad a partir de experiencias brasileñas y colombianas
DOI:
https://doi.org/10.22517/25392662.22941Palabras clave:
agnotología, ladinoamefricanidade, conocimiento, ignorancia, política, ciencia, tecnologíaResumen
Este texto, de naturaleza teórica / metodológica, interpretativa y bibliográfica, tiene como objetivo proporcionar una discusión crítica sobre el culto a la ignorancia y la ignorancia del conocimiento, a partir de ejemplos de hechos socio históricos, que ocurrieron principalmente en el territorio brasileño y colombiano. El problema de investigación se basa en la siguiente pregunta: ¿quién o qué grupos sociales, al ignorar cuestiones de género y etnia / raza, mientras piensan en el conocimiento producido en las universidades y en la formación de futuros académicos, contribuyen no solo en perpetuar la ignorancia oculta de la ciencia por el discurso de la neutralidad, imparcialidad y objetividad, pero también para no permitir que ciertos sujetos estén en estos espacios? Para cumplir con el objetivo y el problema de investigación propuestos en este artículo, además de otros conceptos, se presenta el concepto de agnotología y ladinoamefricanidade, presentado por el científico americano Robert Proctor y por la científica brasileña Lélia Gonzáles. Se entiende que estos dos conceptos articulados ofrecen otras posibilidades de cuestionarse, como sujetos, sociedad y academia: Además, ¿durante cuánto tiempo se promoverá la ignorancia de la ciencia a partir de la ciencia de la ignorancia?
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